ELABORAÇÃO DO SEGUNDO CICLO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

A revisão do Plano Estratégico do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte se dá em face do encerramento do primeiro ciclo de planejamento estratégico do Tribunal, que vigeu durante o período de 2009-2014.

A partir de então, emanou-se a necessidade de se iniciar um trabalho para elaboração do segundo ciclo de planejamento institucional, que encontrou suporte nas dimensões de Diagnóstico, Plano Estratégico e Gestão Estratégica.

DIAGNÓSTICO
1
PLANO ESTRATÉGICO
2
GESTÃO ESTRATÉGICA
3
Na dimensão do Diagnóstico, foi utilizada a ferramenta Swot com a finalidade de realizar um retrato temporal estático do ambiente institucional do Tribunal de Contas, com vistas a orientar os trabalhos para o novo Plano Estratégico. E, para cumprir essa etapa inicial, foram empreendidas as seguintes análises:

i.

Acompanhamento e apresentação das ações de melhorias nos objetivos estratégicos, bem como discussões das dificuldades encontradas na execução do Plano Estratégico 2009-2014;

ii.

Diagnóstico, realizado pela ATRICON, dos Tribunais de Contas do Brasil, o qual avaliou a qualidade e a agilidade do controle externo, cujos resultados estão consubstanciados no Regulamento ATRICON nº 001/2013;

iii.

Análise do ambiente interno realizada através de pesquisa de perspectiva dos servidores, utilizando a técnica DELPHI com a ajuda da ferramenta Lime Survey, uma vez que as responsabilidades pelos resultados e a estratégia da Instituição exigem comunicação e compartilhamento das informações.
Na dimensão do Plano Estratégico, a revisão do Plano aqui proposta identificou 13 (treze) objetivos estratégicos, com vistas a alinhar a Instituição à sua missão, qual seja: “Exercer o controle externo, orientando e fiscalizando a gestão dos recursos públicos, em benefício da sociedade”.
Para tanto, a definição desses objetivos envolveu a utilização do Balanced Scorecard (BSC), com vistas a esclarecer e traduzir a visão e a estratégia da Instituição em termos operacionais, transformar a estratégia em tarefa de todos, mobilizar a mudança por meio do comprometimento e envolvimento ativo dos líderes com o processo, respeitando a relação de causa e efeito, com indicadores de resultado e de apoio.
O mapa estratégico está estruturado em quatro perspectivas do BSC, a saber: (i) Resultados, (ii) Processos Internos, (iii) Pessoas e Inovação, e (iv) Orçamento e Logística. Tais perspectivas desenham uma relação lógica da estratégia a ser seguida por esta Corte. Cada uma delas agrega um conjunto de objetivos a serem seguidos pelo Tribunal para alcançar a sua visão de futuro, e cumprir sua missão.

i. RESULTADO

Indica-se o que o Tribunal deve produzir para ir ao encontro de sua missão institucional, quais sejam: coibir a ocorrência de fraudes e desvios de recursos públicos; contribuir para a melhoria do desempenho e transparência da gestão pública; aumentar a efetividade das ações de controle externo.

ii. PROCESSOS INTERNOS

Apontam-se aqueles processos prioritários em que se deve buscar excelência, projetando esforços para maximização dos resultados.

iii. PESSOAS E INOVAÇÕES

São identificadas ações e inovações nas diversas áreas de atuação desenhadas para que se forneça suporte à estratégia organizacional. Nela são descritas as correlações entre pessoas e clima organizacional.

iv. ORÇAMENTO E LOGÍSTICA

É descrito o que se faz necessário de suporte logístico e recursos financeiros para cumprir o planejado. Garantir os recursos orçamentários e financeiros para o adequado funcionamento e modernização do Tribunal.

Por todo o exposto, a estruturação dos objetivos estratégicos contextualizados segundo as perspectivas se traduz no mapa estratégico, da Instituição, por meio do qual comunica, de forma clara e objetiva, a missão, a visão e os valores do Tribunal de Contas.

Para cada objetivo estratégico foi estabelecido, no mínimo, um indicador de resultado ou de apoio, relacionando com sua respectiva meta. Este conjunto de fórmulas compõe o sistema de indicadores para medição da execução e cumprimento do Planejamento Estratégico, bem como a análise de sua efetividade.

O sistema de indicadores da revisão técnica contém quatro indicadores de resultados e dezesseis indicadores de apoio. Dessa forma, o Plano Estratégico proposto dispõe de vinte indicadores.

Na dimensão Gestão Estratégica, serão elaborados os Planos de Diretrizes Anuais, em que serão eleitos os objetivos estratégicos a serem priorizados pelo corpo de gestão do Tribunal, observando a compatibilidade com o Plano Estratégico institucional.
A execução da gestão estratégica será operacionalizada por meio de projetos e planos diretores a serem apresentados por todas as áreas do Tribunal.