Atualizado em 11/12/2020

Auditório Conselheiro Alcimar Torquato de Almeida: homenagem permanente em ano de saudade

Quem entra no prédio do Tribunal de Contas do Estado e olha à direita, logo percebe uma das justas homenagens celebradas em 2020 pelo Pleno: o auditório, local onde são realizados importantes solenidades, eventos e cerimônias, agora carrega em sua fachada o nome de Alcimar Torquato de Almeida, em homenagem ao conselheiro que mais vezes foi conduzido à presidência da Corte de Contas, deixando um legado reconhecido pelos seus pares, servidores e a sociedade potiguar.

A resolução que modificou o nome do espaço foi apresentada pelo presidente do TCE, conselheiro Francisco Potiguar, a partir de sugestão do conselheiro Tarcísio Costa, e acatado à unanimidade em sessão plenária no início do ano. O conselheiro decano se aposentou em 2011. A homenagem foi prestada em vida, porém Torquato veio a falecer, aos 79 anos, no dia 11 de novembro.

Natural de Luís Gomes, formado em psiquiatria, Alcimar Torquato fez história no exercício da presidência da Sociedade Regional de Medicina, nos idos de 1972, momento em que enveredou pela política, sendo eleito deputado estadual pela Aliança renovadora Nacional – ARENA, em 1974, chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa, governador do Estado em substituição legal, reelegeu-se deputado pelo Partido Democrático Social – PDS e, encerrando a carreira política, foi nomeado conselheiro do TCE pelo então governador José Agripino, em 1983.

A denominação do auditório “Alcimar Torquato de Almeida” foi ressaltada pela conselheira Adélia Sales, por ocasião da leitura do voto de pesar em sessão do Pleno: “Nada mais justo. Alcimar lembra compartilhamento e convivência, e o auditório é local bem adequado para reverenciarmos sua memória, lembrando que, sendo passageira, o que importa na vida são os gestos”. Agora, em meio à galeria de fotos de todos os ex-presidentes, o nome de Alcimar Torquato apresenta-se como uma referência, um exemplo a ser seguido. O homem se vai, mas sua história fica.